sábado, janeiro 19, 2008

Se alguém sabe...


... é este homem


O que? ainda estão ai? Quero tudo a fazer pesquisa... Já!

Até a proxima... Avante camaradas!

4 Comments:

Blogger Haddock said...

George Agostinho Baptista da Silva (Porto, 13 de Fevereiro de 1906 — Lisboa, 3 de Abril de 1994), foi um filósofo, poeta e ensaísta português. O seu pensamento combina elementos de panteísmo, milenarismo e ética da renúncia, afirmando a liberdade como a mais importante qualidade do ser humano. Agostinho da Silva pode ser considerado um filósofo prático e empenhado através da sua vida e obra, na mudança da sociedade.

hein, que tal, vince???
isto é que é eficiência wikipédica!!!

abraço!

8:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

sei quem ele é, ele é um bom rapaz, um pouco timido até...

lembro-me perfeitamente dele.

boa lembradura, camarada.

10:41 da manhã  
Blogger José Pires F. said...

Então, aqui fica mais uma contribuição.

Agostinho da Silva, 100 anos de um pensamento livre

Natural do Porto, Agostinho da Silva foi um verdadeiro “cidadão do mundo”. Com um percurso académico notável, o filósofo doutorou-se “com louvor” ainda com 23 anos. Humanista, acreditava no Homem e na sua capacidade de triunfar pelo seu próprio esforço e conhecimento. Talvez por isso, dedicou toda a sua vida a promover a divulgação da cultura. Os Cadernos de Informação Cultural que lançou em Portugal durante os anos 40, bem como o trabalho que desenvolveu no Brasil – ajudou a fundar a Universidade de Santa Catarina e criou o Centro de Estudos Afro-Orientais na Universidade Federal da Baía e o Centro Brasileiro de Estudos Portugueses na Universidade de Brasília – são exemplo desse empenho em fazer chegar o conhecimento a todos. Defendia um pensamento livre e nunca aceitou que lhe impusessem qualquer limite à sua liberdade, o que o acabou por levar primeiro à cadeia e, mais tarde, ao exílio. Filósofo, poeta, escritor, biógrafo, novelista, … Agostinho da Silva tornou-se conhecido do grande público português no início dos anos 90, pouco tempo antes da sua morte em Abril de 1994.

Agostinho em palavra e pensamento

“Do que você precisa, acima de tudo, é de se não lembrar do que eu lhe disse; nunca pense por mim, pense sempre por você; […] Os meus conselhos devem servir para que você se lhes oponha” – “Sete Cartas a um Jovem Filósofo”, 1945

“Não defendo este partido, nem o outro; se ambos diferem à superfície e podem arrastar opiniões, aprofundemos nós um pouco mais e olhemos o substrato sobre que repousa a variedade […] Que vejo de comum? O rebanho dos homens, ignorantes e lentos no pensar, que se deixam arrastar pelas palavras e com elas se embriagam” – “Diário de Alcestes”, 1945

“Não me preocupa no que penso nem a originalidade nem a coerência. […] Mas, se quiserem pôr-me assinatura que notário reconheça, dirão que tenho a coerência do incoerente e a originalidade de não me importar nada com isso” – “Pensamento em Farmácia de Província”, 1977

“Não sou do ortodoxo nem do heterodoxo; cada um deles só exprime metade da vida, sou do paradoxo que a contém no total” – “Pensamento à Solta”

“Claro que sou cristão; e outras coisas, por exemplo budista, o que é, para tantos, ser ateísta; ou, outro exemplo, pagão. O que, tudo junto, dá português, na sua plena forma brasileira” – “Pensamento à Solta”

In, Publico.pt


PS: Sugiro uma olhadela neste sitio: http://novaaguia.blogspot.com/

1:19 da manhã  
Blogger particula said...

quem já leu alguma coisa dele? é muito bom!

6:29 da tarde  

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